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A Influência da Dieta no Controle da Doença de Parkinson

A Influência da Dieta no Controle da Doença de Parkinson
Abordagens Nutricionais em Patologias Comuns no Envelhecimento

Introdução

A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo progressivo caracterizado pela degeneração dos neurônios dopaminérgicos na substância negra do cérebro.

Embora o tratamento farmacológico seja essencial, a alimentação pode desempenhar um papel significativo no manejo dos sintomas, na neuroproteção e na qualidade de vida dos pacientes.

Nutrientes e sua Influência na Doença de Parkinson

  1. Antioxidantes: Compostos como polifenóis, vitamina C e vitamina E ajudam a reduzir o estresse oxidativo, um dos principais fatores envolvidos na neurodegeneração.
  2. Ácidos graxos ômega-3: Encontrados em peixes, sementes de linhaça e nozes, possuem propriedades anti-inflamatórias e podem auxiliar na proteção neuronal.
  3. Vitamina D: Essencial para a saúde óssea e neuromuscular, sua deficiência está associada a um maior risco de quedas e piora dos sintomas motores.
  4. Coenzima Q10: Atua na produção de energia celular e pode ter efeito neuroprotetor.
  5. Fibras: Contribuem para a saúde intestinal e ajudam a controlar a constipação, um sintoma comum na DP.
  6. Proteínas: O consumo deve ser equilibrado, pois a ingestão excessiva pode interferir na absorção da levodopa, principal medicamento utilizado no tratamento da DP.

Estratégias Nutricionais para Pacientes com Parkinson

  • Dieta Mediterrânea: Rica em antioxidantes, gorduras saudáveis e fibras, tem sido associada a menor progressão da doença.
  • Fracionamento das refeições: Pequenas porções ao longo do dia podem ajudar na digestão e na absorção dos nutrientes.
  • Hidratação adequada: Ajuda a evitar constipação e mantém a função neuromuscular.
  • Evitar alimentos ultraprocessados: Reduz o consumo de substâncias pró-inflamatórias e toxinas ambientais que podem afetar a função neuronal.
  • Ajuste do consumo de proteínas: Em alguns casos, recomenda-se consumir proteínas em horários diferentes da medicação para evitar interferências na absorção da levodopa.

Conclusão

A alimentação tem um impacto relevante no controle da doença de Parkinson, auxiliando na neuroproteção, na melhora dos sintomas motores e não motores e na qualidade de vida dos pacientes.

A adoção de uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes, ômega-3 e fibras, juntamente com um acompanhamento nutricional adequado, pode contribuir significativamente para o manejo da doença.

Referências

  1. Mischley, L. K., Lau, R. C., & Bennett, R. D. (2017). Role of diet and nutritional supplements in Parkinson’s disease progression. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, 2017, 6405278.
  2. Seidl, S. E., & Santiago, J. A. (2019). Nutritional interventions in Parkinson’s disease: Role of antioxidants. Journal of Clinical Neuroscience, 63, 41-46.
  3. Zhang, X., Zhang, Y., He, X., & Wang, Y. (2021). The role of the gut microbiome in Parkinson’s disease: Current knowledge and perspectives. Frontiers in Aging Neuroscience, 13, 647850.
  4. Gao, X., Chen, H., Schwarzschild, M. A., Ascherio, A. (2011). Dietary factors and the risk of Parkinson’s disease. Neurology, 77(12), 1148-1155.

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